Yasuní é um dos territórios mais diversos do planeta, tanto a nível biológico como cultural. É o lar de povos indígenas como os Waorani e Kichwa, bem como de povos em isolamento voluntário. Além disso, este território tornou-se um símbolo da luta pela transição energética e ética no Equador. Este evento é o segundo de uma série de esforços coletivos para refletir sobre o Equador no contexto do cumprimento da decisão do Tribunal Constitucional (2023), que ordena a reparação e paralisação da atividade petrolífera no Yasuní. A isto acresce a recente resolução do Tribunal Interamericano de Direitos Humanos, que exige que o governo equatoriano cumpra a referida decisão constitucional. Neste quadro, é crucial analisar como implementar uma reparação que esteja enquadrada na Constituição do Equador e respeite os direitos humanos das populações indígenas locais, mas também os Direitos da Natureza que foram violados pelas actividades extractivas e que garanta o direito à existência dos povos isolados Tagaeri e Taromenane.
Palestrantes: Laura Rival e Gilberto Nenquimo
Quarta-feira, 9 de abril, às 17h (horário de Quito)
Calle La Pradera E 7-174 y Av. Diego de Almagro, Quito