
Roberto Romero
Possui doutorado e mestrado em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Graduou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Desde 2010, desenvolve pesquisas junto ao povo Tikmũ’ũn, em Minas Gerais (Brasil). Hoje, é fluente em língua Maxakali (tronco Macro-Jê).
É pesquisador do Núcleo de Antropologia Simétrica (NanSi/Museu Nacional/UFRJ) e membro do Nodo de Investigación Creación y Ecología de Prácticas da Red de estudios de la cultura visual Abya Yala. Desde 2009, integra a Associação Filmes de Quintal, onde atua como programador e consultor do forumdoc.bh, o festival de cinema documental e etnográfico de Belo Horizonte. No âmbito do festival, organizou os seminários Os Fins Neste Mundo: Imagens do Antropoceno (2017), Ebó Ejé: Cinema Brasileiro e Afro-religiões (2018), Os Mortos e a Câmera (2019) e Esta Terra é Nossa Terra (2020).
Suas contribuições acadêmicas incluem ensaios, capítulos de livros e artigos, como Quase-extintos (Revista Piseagrama, 2015), Demiurgos californianos: mitocríticas ao ecomodernismo (Revista ClimaCom, 2019), “Tem canto tem história” (Critical Times, 2021).Numa terra estranha: sonho, diferença e alteração entre os Tikmu’un (Revista de Antropologia, 2023). Organizou os livros Cosmologias da imagem: cinemas de realização indígena no Brasil (Filmes de Quintal, 2021) e Sem terra não tem cinema (Isael Maxakali, 2024).