Maria Manuela da Cunha
Maria Manuela Ligeti Carneiro da Cunha é antropóloga, doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1976) e graduada em matemática pela Faculté des Sciences de Paris (1967). Fez pós-doutorado na Universidade de Cambridge. Foi professora doutora da Universidade Estadual de Campinas e professora titular da Universidade de São Paulo, onde, após a aposentadoria, continua ativa. Foi full professor da Universidade de Chicago de 1994 a 2009, onde é professora emérita. Foi titular da cátedra “savoirs contre pauvretés” no Collège de France em 2011-2012. É membro da Academia Brasileira de Ciências, e da Academia de Ciências do terceiro mundo; é membro do Observatório dos Direitos Humanos no Poder Judiciário no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2020. Recebeu várias distinções, entre as quais a Ordem do Mérito Cientifico na Classe Grã Cruz, a Légion d´honneur da França, a medalha Roquette-Pinto da Associação Brasileira de Antropologia e a medalha da Francofonia da Academia Francesa. Em 2018 recebeu o Prêmio de Excelência Gilberto Velho para Antropologia. Publicou 12 livros, 38 artigos em periódicos especializados e 32 capítulos em livros, e organizou quatro livros. Na Universidade de São Paulo, fundou em 1986 o Núcleo de História Indígena e do Indigenismo e dirigiu um projeto temático sobre História Indígena.