Esta apresentação explora a trajetória do botânico suíço Jacques Huber (1867-1914) e a sua obra fotográfica desenvolvida na Amazônia a partir de 1895. Huber, que também foi diretor de um dos maiores museus de história natural do Brasil, o Museu Paraense Emílio Goeldi, pertenceu a uma geração de botânicos que absorveu a fotografia em suas atividades profissionais, enquanto tecnologia para a documentação de plantas e paisagens. Sua obra expandiu os usos dessa tecnologia, sobretudo em pesquisas de campo, sendo considerada pioneira por incorporar conceitos da nascente ecologia vegetal e apresentar uma nova visualidade da floresta e de seus habitantes.