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Apresentação 

Projeção dos filmes  Já me Transformei em Imagem (Brasil, 2008) de Zezinho Yube,  Children of the Jaguar (Equador, 2013) de Eriberto Gualinga, e Tejiendo las Redes del Agua (Colômbia, 2011) de Rafael Enrique Álvarez, seguido de um debate sobre a situação atual das lutas indigenas anti-extrativistas na Amazónia e nos Andes, bem como os paralelos entre as lutas nestes territórios e em Portugal. 

Já me Transformei em Imagem (32 min, 2008)                                                     

Direção: Zezinho Yube 
Fotografia: Mari Corrêa, Tadeu Siã, Vincent Carelli e Zezinho Yube Montagem: Zezinho Yube e Ernesto Ignacio de Carvalho 
Produção: Vídeo nas Aldeias 

Children of the Jaguar (28 min, 2012) 
Argumento: Eriberto Gualinga e Amnistia Internacional 
Fotografia: Eriberto Gualinga, Rosie Khun, Pavel Quevedo, Sergio Sojo Granados e Sergio Sojo Álvarez 
Som: Eriberto Gualinga, Rosie Khun, Pavel Quevedo, e Sergio Sojo Granados 
Produção: Eriberto Gualinga, Mariano Machain, e David Whitbourn 

Tejiendo las Redes del Agua (12 min, 2011) 
Edição: Rafael Enrique Álvarez Domenech 
Câmara fotográfica: Rafael Enrique Álvarez Domenech
Argumento: Danilo Urrea
 
Bytes sonoros: Batidas de Baixo de Cumbia
Produção: Censat Agua Viva – Amigos de la Tierra
Fotografia: Gert Steensens- Esperanza Próxima
Ilustração: Angie Vanessita
 
Som desligado: Olmedo Tapias 

Os três filmes são em português e espanhol, com legendas em inglês. O debate será em inglês, com tradução sussurrada em português e/ou espanhol para as pessoas que necessitem. 

O evento faz parte do ParaDocma - Vivermelhor [a cidade], é preciso! (4ª edição) 2021/2022, e da Escola de Verão CES“O Pluriverso de Justiça Eco-Social”, com o apoio do projeto de investigação ECO – “Animals and Plants in Cultural Productions about the Amazon RiverBasin”. 
 

 Programa 

  • Introdução à sessão (5 min) por Patrícia Vieira (CES) 
  • Exibição dos filmes (1h15min) Já me Transformei em Imagem (32 min), Children of the Jaguar (28 min), e Tejiendo las Redes del Agua (12 min) 
  • Comentários (20 min) por Ruth Arias, Carla Gomes e Tatiana Roa Avendaño 
  • Debate público (20 min) moderado por Paola Minoia 


11 de julho de 2022, 17h30 
Casa do Cinema de Coimbra 

Em colaboração com a Escola de Verão do CES “O Pluriverso da Justiça Eco-Social”
 

Notas biográficas 

Patrícia Vieira é Investigadora Sénior do CES. As suas áreas de investigação são Literatura Ibérica e Latino-Americana, Humanidade Ambientais e Ecocrítica, Literatura Comparada, Literatura e Cinema, Estudos Pós-Coloniais e Teoria Literária. Tem um Doutoramento em Línguas e Literatura Românicas da Universidade de Harvard. Leciona na Universidade de Georgetown como professora catedrática. É Coordenadora (PI) do projeto ECO.

Ruth Arias-Gutiérrez é uma mulher militante, andino-amazónica, trabalhadora pela biodiversidade, equidade e exercício de direitos e responsabilidades, e professora de Ciências Ambientais na Universidad Estatal Amazónica em Puyo, Equador. Participou como membro da rede de gestão ambiental da Amazónia equatoriana com conhecimentos indígenas, da Rede Internacional Terra do Futuro, do grupo de trabalho dos povos indígenas da Associação Canadiana de Estudos da América Latina e Caribe (ACELAC), e da Associação de Estudos da América Latina (LASA). Também faz parte da COST Action Decolonizing Development. 

Carla Gomes faz parte da Associação Unidos Covas do Barroso, uma pequena aldeia sob ameaça de um enorme projeto de mineração de lítio. Nasceu e foi criada lá e, apesar de já não viver lá, continua a regressar frequentemente. É uma analista de bases de dados por profissão, uma feminista por necessidade, e uma voluntária para a integração de refugiados por opção. 

Paola Minoia é Professora Associada nas Universidades de Turim e Helsínquia. Os seus interesses cruzam os campos da ecologia política, da geografia humana e dos estudos de desenvolvimento global com um enfoque na territorialidade, nas relações entre grupos estatais e minoritários, na justiça sócio-ambiental, nos conhecimentos eco-culturais e no pluriverso. Está envolvida no projecto “Ecocultural pluralism in the Ecuadorian Amazonia”(financiado pela Academia da Finlândia) e na COST Action “Decolonising Development: Research, Action and Practice”. 

Tatiana Roa Avendaño é ambientalista, educadora e investigadora do Censat Agua Viva – Colombia. É doutoranda em ecologia política no Centro de Investigação e Documentação para a América Latina (CEDLA) – Universidade de Amesterdão. Tem escrito vários artigos e livros sobre extrativismo, justiça da água e soberania energética. Como activista, faz parte da Oilwatch, a Alianza Libre de Fracking e a Mesa Social Minero Energética. Também tem convergido com diversos grupos de investigação como a Alianza por la Justicia Hídrica, e os Grupos de Trabalho da CLACSO “Ecología Política Abya-Yala”, e “Territorialidades en Disputa y R-existencia”.